oLhA a HoRa!!!

Quem sou eu

Minha foto
¯`*·.¸¸♥ღ°Quem é essa que me olha de tão longe, com olhos que foram meus?(Retrato antigo - Helena Kolody) ¯`*·.¸¸♥ღ° Quem é essa que me vê do lado de lá quando eu dela preciso cá? Quem é essa que está em mim e eu nela em hora sem fim? Quem é essa, quem sou eu?De tanta pressa o vento a levou...Fiquei eu Olho no olho O meu no seu Num retrato antigo Num estar comigo Num olhar só meu. (Janice Persuhn)¯`*·.¸¸♥ღ° De retralho em retalho tiram pedaços de mim de espaço a espaço costuram os vazios de mim de palavra a palavra descobrem eu sou mesmo assim. (Autópsia) ¯`*·.¸¸♥

PrOfeSsOrA WiLma NuNeS RaNgEl

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terça-feira, 12 de agosto de 2014

O QUE ESTAMOS LENDO

OS LIVROS MAIS DISPUTADOS DE NOSSA BIBLIOTECA!

A culpa é das estrela
Quem é você Alaska?
O teorema de Katherine
Cidade de papel                         (Jhon Green)
A menina que roubava livros
O menino do pijama listrado

A madona de cedro
Melhores dias virão
Ataque do comando PQ
Vidas Secas
O diário de Anne Frank
Senhora, José de Alencar
Lucíola
O alienista
A viuvinha
Cinco minutos

Sugestão especial da Professora (biblioteca pessoal)




A batalha do castelo
O menino e o bruxo
O preço da coragem
Meu querido Jhon de Nickolas Sparks

Um garoto consumista na roça
Isaac Newton e sua maçã
Mulheres brilhantes
Comer, rezar e amar

O mulato
São Bernardo
O silêncio das montanhas
O caçador de Pipas




Indicação Especial do cLiCaR:
boa leitura!
07. Mar. 2014

A estrela que nunca vai se apagar (Esther, Lori e Wayne Earl)

ARQUIVADO EM: LIVROS SÃO AMOR
Se Esther e eu tivéssemos nos conhecido, tenho quase certeza de que seríamos bons amigos: ela adorava ler, escrever e desenhar, era fã de Harry Potter e viveu a ideia de que, no fim das contas, tudo na nossa vida tem um lado bom – mesmo que seja um simples “poderia ser pior”.
O maior mérito de A estrela que nunca vai se apagar é fazer com que o leitor crie uma espécie de vínculo com Esther, mesmo sem jamais ter conversado com ela: cartas, desenhos, trechos de diários, depoimentos de familiares, amigos e profissionais de saúde que tiveram contato com ela ajudam a criar um retrato extremamente rico, sem cair naquela armadilha de transformar a pessoa em uma espécie de entidade sem defeitos, inumana.
Ela era bem humorada, mas também passava por momentos de angústia, se estressava. Tinha energia, mas às vezes ficava abatida por conta do desgaste causado pela doença e pelos tratamentos. Amava sua família e seus amigos, mas nem por isso estava livre de conflitos. Adorava companhia, mas às vezes queria ficar a sós com seu diário e com Deus. Era, acima de tudo, humana.
A menina que inspirou A Culpa é das Estrelas, de John Green (que se tornou seu amigo apesar do pouco convívio), era cativante, e resumi-la a “uma menina com câncer” seria um insulto, pois mesmo uma doença tão impactante, que tirou sua vida, não apagou nem suas qualidades, nem seus defeitos.
Os materiais que compõem o livro são extremamente variados, e isso deixa A estrela que nunca vai se apagar muito rico. Os estilos variam, mas a forma como organizaram os textos e imagem evita que o leitor se confunda.
A diagramação é muito “feliz” (alguns leitores talvez achem exagerada), e ajuda a afastar um pouco o lado triste da história – o fato de que, de certa forma, o câncer venceu a “luta”. Minha única ressalva é em relação à foto da capa, que é bonita, mas tem uma resolução muito baixa.
Não acho que a vitória da doença foi total, porque acredito que uma pessoa só morre quando é esquecida, e, se depender dos leitores e fãs que conheceram sua história, isso não vai acontecer tão cedo com a Esther.
Leitura obrigatória para os fãs de A Culpa é das Estrelas – e muito recomendado até para quem ainda não leu essa obra do John Green.
ISBN 9788580574661 Editora Intrínseca Nota 4/5 Páginas 448
Aperitivos
“Sabe o que é meio estranho?
Quase todas as noites, quando estou indo para cama, falo meio que sozinha e meio que com Deus (minha forma de oração). E, enquanto estou falando com Deus, sem dúvida falo das minhas dores e também do câncer. Essa não é a parte estranha. A parte estranha é que no final costumo ter lágrimas escorrendo pelo rosto, mas não sei por que, já que não fico (muito) triste por causa do câncer todos os dias. Talvez isso libere algumas das minhas emoções que as pessoas normais controlam em situações sociais diárias… Não faço ideia.”
(p. 112)
“Um grupo de crianças com as quais eu trabalhava em 2002 me incentivou a ler Harry Potter. Eu estava relutante – pensava que fosse apenas uma moda passageira –, mas, assim que comecei o primeiro capítulo, não consegui mais largar. Fechei o livro, virei-me para a pessoa sentada ao meu lado, e disse:
– Este livro acaba de mudar minha vida.
Hogwarts abriu um mundo de liberdade para mim, um mundo de maravilhas
(…)
Por ter passado a infância devorando Harry Potter com a irmã Evangeline, Esther encontrou consolo nas experiências de Harry. Da mesma forma que tantos outros e eu, para Esther, os triunfos de Harry eram os triunfos dela. As perdas dele, as perdas dela.”
(p. 281; 283)
(do blog de Melina Souza da revista Capricho)

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